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Enviada em: 23/05/2018

Desde o início do século XVI,com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil,cultivou-se a ideia de que nossos recursos eram infinitos.A exploração da flora e,posteriormente, da fauna brasileira eram vistas como fonte renda para a colônia portuguesa,por meio da política do mercantilismo.Nesse sentido,convém analisarmos as principais causas e consequências relacionadas ao comércio ilegal de animais selvagens.  A injustiça que se faz a um e uma ameaça a todos.O pensamento de Montesquieu nos permite refletir,em nossos dias,sobre como o tráfico de animais representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada em nosso país.Visto que,muitas vezes,traficantes são presos em flagrante,no entanto,pagam fiança e respondem o processo em liberdade.Fica claro,portanto,que a principal causa para o aumento do tráfico de animais,constitui-se na falta de punições mais severas aos envolvidos no crime.  Ademais,convém frisar que uma das principais consequências do comércio de animais é a extinção da espécie.Comprova-se esse fato,por meio de dados divulgados pelo IBAMA,no qual revela que 90% dos animais silvestres morrem logo depois de retirados do habitat natural.Seja pelas péssimas condições de transporte,seja pelas condições insalubres de vida, no qual são expostos.O que reflete na injustiça humana praticada aos animais,considerados irracionais.  Portanto,para que os ideais de injustiça de  Montesquieu deixe de ser uma prática,é necessário que o governo discuta a criação de uma emenda constitucional que condene mais severamente atos de comercialização de animais,por meio de elaboração de leis mais eficientes e garanta que todos os casos julgados sejam devidamente julgados por juízes e defensores públicos,a fim de atenuar essa problemática.Por fim,a frase do escritor e poeta Paulo Leminski,referindo-se as relações humanas ''em mim,eu vejo o outro'',nos permite refletir também,que precisamos aprender a olhar os animais com mais empatia e não como um simples item de decoração.