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Enviada em: 06/06/2018

O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais gera dinheiro, ficando atrás dos tráficos de droga e arma. Devido à sua grande diversidade, o Brasil é um dos principais alvos dessa atividade ilícita. Além da variedade de espécies, outro fator que contribui com a prática é a falta de fiscalizações e punições severas.  De acordo com os dados do IBAMA, aproximadamente noventa por cento dos animais não sobrevivem depois de serem retirados de seu habitat natural. Además a extinção de uma espécie contribui com o desequilíbrio ecológico, mudando drasticamente a cadeia alimentar e prejudicando outros seres vivos.  Entretanto, com pequenas punições e uma legislação falha, quando os traficantes são pegos eles não permanecem na cadeia e ao sair voltam para os negócios novamente. E apesar de ser crime ambiental, a venda desse animais continua crescendo seja para colecionadores particulares, zoológicos, pet shops ou empresas através da biopirataria.  Portanto, pode-se afirmar que a continuidade do comércio ilegal é fruto do fraco efeito das leis e da grande quantidade de compradores. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve impor uma maior fiscalização com punições rigorosas além de criar campanhas junto com ONGs e empresas de publicidades como forma de estímulo à denúncia desses crimes.