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Enviada em: 15/07/2018

O filme "Rio" retrata o desespero e os maus tratos das aves que são submetidas ao comércio ilegal de animais silvestres, de modo que ocorrem brigas entre as diferentes espécies, pouco espaço nas gaiolas saturadas de aves, alimentação imprópria e até mesmo a extinção na natureza, tornado o animal dependente do humano. Essa prática é concretizada no momento em que as pessoas continuam com o hábito de comprar e os traficantes recebem penas leves, as quais não os impedem de prosseguir com o comércio. Dessa forma, torna-se evidente que medidas como a conscientização e leis mais rigorosas são necessárias para tal empecilho.     Em primeiro plano, é notável como o ser humano considera-se como superior à qualquer outra espécie e por esse motivo são movimentados a capturar e comercializar os animais, visando apenas fins lucrativos e o modismo entre as classes. Entretanto, não percebem a consequência de retirar uma espécie nativa de um local e introduzi-la em outro, o que resulta em extinção tal como a ave Ararinha-azul. E essa prática ilegal se perdura por conta do agir e pensar do coletivo, ou seja, a prática é repassada de geração em geração naturalizada, como de acordo com o filósofo Durkheim em seu estudo sobre o fato social.          Logo, é indubitável que o governo, sobretudo o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA, fechem os olhos frente a essa questão, tornando-se viável a conscientização por meio das plataformas onlines e palestras educativas com êxito, já que a educação é responsável pela formação ética de um indivíduo. Ademais, através de leis rígidas e uma segurança forte nas fronteiras, as quais são rotas ilegais do tráfico assim como a instalação de câmeras estratégias em rodovias, aeroportos, vias e lugares suspeitos do crime, são necessárias para localizar o comerciante e puni-lo de forma correta. Dessa forma é possível frear o comércio ilegal, desenvolvendo o país socialmente e deixando de ser utópica o slogan do governo federal: Brasil, um país de todos.