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Enviada em: 03/08/2018

No século XVI, com a chegada oficial da Colonização portuguesa ao Brasil, cultivou-se a ideia de que a fauna e a flora desse país eram infinitos e, por isso deviam ser explorados intensamente. Nesse sentido, apesar de várias décadas terem passado, essa ideologia ainda perdura na sociedade brasileira, visto que há comércio ilegal de animais selvagens oriundo do mercado consumidor e da ineficácia legislativa.   A princípio, a retirada de animais de seu habitat natural ocorre devido ao interesse populacional em adquiri-los. Isso porque a moda dissemina à compra de espécies exóticas e peças customizadas com peles e dentes. Diante disso, conforme dissertou Karl Marx, filósofo alemão, é difícil conseguir harmonia entre o capitalismo e a preservação, pois a ganância prevalece, sob esse viés, em busca de lucro são caçados e comercializados constantemente animais silvestres.  Ademais, é indubitável que a fiscalização inexpressiva e a penalização corroborem para a existência da problemática e seus efeitos. Essa situação decorre de subornos de contrabandistas destinados aos fiscais, o que compromete o monitoramento frequente. Além disso, segundo o site G1 a punição para o crime é no máximo 1 ano de reclusão com direito a fiança ,logo, inadequada, acarreta sentimento de impunidade e reincidência. Por conseguinte, com a continuidade do tráfico de animais, há desequilíbrio ecológico, com extinção de espécies.   É imprescindível, portanto, a criação de soluções cabíveis para combater o comércio ilegal de animais silvestres. Sob essa ótica, o Ministério do Meio Ambiente, por meio de maiores verbas, deve contratar funcionários selecionados e capacitados para fiscalizar áreas ameaçadas, além do Estado promover uma lei que garanta punição inafiançável, a fim de que sejam protegidas as espécies ameaçadas. Outrossim, é mister que a mídia elucide a população sobre as consequências da compra de animais, com publicidades e novelas. Para que assim, o Brasil rompa com ideais do século XVI e garanta harmonia com a natureza.