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Enviada em: 03/09/2018

O comércio de animais silvestres no Brasil não é recente,pois se faz presente desde a época do descobrimento do mesmo,quando os papagaios eram levados para a Europa.Todavia,a prática ilegal desse comércio prejudica tanto os animais quanto a natureza, o que torna crucial o combate ao tráfico dos selvagens.    A priori,vale destacar a falta de conhecimento dos cidadãos compradores de animais silvestres acerca do sofrimento por trás desse comércio.Conforme o documentário ''Tráfico de Animais'',as pessoas desconhecem o fato de que esses seres são transportados em gaiolas compartilhadas com péssimas condições de alimentação e higiene,além de 80% desses animais morrerem antes de chegarem nos clientes,fora que ,boa parte das espécies foram extintas,assim como as ararinhas-azuis.    Segundo um artigo publicado pela Universidade Federal da Bahia,muitas pessoas em situação de pobreza e de baixa escolaridade se aliam aos grandes traficantes no comércio ilegal de animais,em razão de não encontrarem alternativas para sustentar a família.Muitos afirmam que quando pegos,voltam a praticar a atividade,já que as penas são brandas e o índice de impunidade é grande.Entretanto,os praticantes menos abastados,raramente reincidem às atividades,uma vez que sentem medo de terem que pagar multas novamente.   Logo,diante da problemática abordada,torna-se necessária a intervenção do Estado na resolução do problema.Sendo assim,compete aos Ministério do Meio Ambiente(MMA) e ao da Educação a orientação dos cidadãos acerca do problema,por meio de cartazes e faixas nas ruas,escolas e semáforos,além de ministrar aulas de educação ambiental nas escolas,com o intuito de sanar a compra de animais silvestres.Cabe ainda,ao poder legislativo o aumento da pena aos grandes traficantes,a fim de evitar que esses retornem a ilegalidade.Além disso,o Ministério do Desenvolvimento Social deve gerar emprego e incentivo a educação a população pobre,para que estas não se relacionam com o tráfico de animais.