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Enviada em: 30/08/2018

O filme "Rio" retrata a vida de uma arara-azul denominada "Blu", cujos desafios são enfrentar os contrabandistas de animais silvestres brasileiros. Entretanto, este contratempo está muito além do universo cinematográfico. São casos alarmantes e que se expandem cada vez mais devido a falta de punição e fiscalização do cumprimento das leis. Sendo necessário a criação de medidas para reverter esse quadro.   A  Lei que proíbe o comércio ilegal de animais silvestres completou 50 anos em 2017. Contudo, de acordo com o IBGE, cerca de 38 milhões desses animais ainda são retirados anualmente de seus habitats. Fato que além de ser contra a lei, contribui para o fim da imensa biodiversidade brasileira conhecida mundialmente. Esse viés é compreendido pela falta de penalidade aos criminosos. Dessa forma o reforço e aprimoramento da regulamentação se torna imprescindível.   Além disso, para a Sociedade Brasileira de Ornitologia, a falta de conhecimento prévio das espécies, e o alto custo de reabilitação contribuem para o tráfico da fauna. Visto que a execução da lei se torna inviável para o Estado economicamente, e ecologicamente. Pois, um animal considerado exótico para a flora e fauna, desequilibra a cadeia ecológica natural, fato que pode levar a extinção de espécies.    Portanto, é primordial a elaboração e aprimoramento da Constituição brasileira em relação ao tráfico de animais silvestres. Para isso, o Governo Federal em parceria com as universidades nacionais criem métodos para estabelecer pesquisas e sistemas de fiscalização ampla, que facilitem  a catalogação de espécies e seus devidos habitats para que não haja descuido de um desequilíbrio ecológico. E maiores pesquisas para direcionar policias ambientais para os locais de maiores incidência, junto com a reforma da lei para crime hediondo. Para assim, o filme "Rio" se tornar apenas mais uma hipótese fantástica para o Brasil.