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Enviada em: 24/08/2018

No que diz respeito à tráfico de animais silvestres, destaca-se as Savanas Africanas, com alto índice de comércio ilegal de elefantes, rinocerontes e tigres. Entretanto, esse fenômeno não é diferente no Brasil, visto que, a biopirataria ameaça o equilíbrio da fauna brasileira, representando, assim, um desafio a ser enfrentado. Dessa forma, é necessário avaliar como o ineficiente sistema de fiscalização e os prazeres humanos prejudicam a manutenção das espécies, para então, combatê-los.      De início, cabe salientar que o comércio ilegal de animais silvestres é gerado pela falta de integração das forças de segurança no combate ao seu tráfico. Observa-se, que o Brasil tornou-se vulnerável à ação dos traficantes por ser um país importante tanto pela imensa biodiversidade e grande variedade de espécies nativas quanto pela posição geográfica para atingir o mercado internacional (é um entreposto rumo aos países da Europa e África do Ocidental). Além disso, a vasta extensão territorial e das fronteiras, também, contribuem para a saída desses animais. Assim, essas situações evidenciam as poucas ações realizadas em conjunto, mormente, entre as forças armadas - a Marinha, o Exército e Aeronáutica - com a Polícia  Federal na interceptação e resguardo das espécies brasileiras.     É notório, ainda, que o entretenimento humano sustenta a biopirataria. De acordo com a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil, cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais anualmente, sendo aproximadamente 12 milhões de espécimes distintas. Posto isto, a alta lucratividade desse negócio é constante, visto que, a maior parte desses bichos são destinados aos colecionadores e zoológicos, ou mortos, como a onça-pintada e o jacaré, a fim de estampar bolsas e casacos luxuosos. Ademais, a domesticação de espécies silvestres gera, ainda mais, uma super valorização para esse tipo de mercado. Logo, o incentivo humano ao contrabando desses animais causa, cada vez mais, enorme desequilíbrio ecológico, aumentando a sua extinção.    Fica claro, portanto, que o combate ao tráfico de animais silvestres requer ações efetivas para ser erradicado. Nesse sentido, o Governo Federal deve implantar projetos públicos para proteção dos animais, por meio do Poder Legislativo, com a promulgação de leis com penas severas, reclusão e indenizações para quem pratica esse crime e multas aos possíveis compradores, além de garantir a fiscalização permanente e diária dos biomas brasileiros, mormente a Amazônia, através da atuação integrada das forças de segurança,e por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, também, promover a educação ambiental dos cidadãos. Espera-se, com isso, garantir o fluxo natural e a preservação da vida animal, minimizando, gradativamente, a problemática.