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Enviada em: 05/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, o comércio ilegal de animais é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, a falta de fiscalização dos órgãos públicos no interior e a complacência dos brasileiros com o crime são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que o tráfico de bichos silvestres é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo governo do Brasil.  A princípio, é indubitável que a atuação do Estado acompanha a população. Consequentemente, as áreas da nação com menor concentração populacional sofrem com uma baixa presença do poder público. Com isso, esses ambientes tornam-se lugares propícios para práticas ilegais. Prova disso é que, de acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), mais de 70% dos pontos de venda de animais silvestres ficam no interior do país.    Outrossim, cabe salientar que, segundo Maquiável, o homem é mau por natureza. Por conseguinte, aproveita-se dos bichos indefesos para fazer riqueza, levando em conta a complacência dos brasileiros com o crime. Exemplo disso é que, em consonância com a revista Brasil Escola, a venda ilegal dos indivíduos da fauna do Brasil movimenta mais de 30 milhões de reais por ano.   Portanto, o poder executivo deve fazer valer a lei 5197, por meio do Ibama e da polícia ambiental, com a ampliação da atuação desses agentes no interior do Brasil, aumentando a fiscalização nas áreas mais remotas da nação e com a abertura de concursos públicos para nomeação de novos funcionários para esses órgãos. Espera-se, então, que o tráfico de animais silvestres acabe, refreando de uma vez por toda esse problema.