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Enviada em: 10/10/2018

Na mitologia Grega Prometeu foi condenado por Zeus a ser torturado eternamente. todos os dias, uma águia pousava no cume do monte cáucaso. onde dilacerava seu figado; que em pouco tempo regenerava-se para o tormento no dia posterior. hodiernamente, esse mito assemelha-se ao sofrimento cotidiano de animais silvestres. que são vítimas da exploração e comércio ilegal promovidas pelo homem. muitas vezes vivendo em situações precárias, que em nada assemelha-se ao seu habitat natural. provocando desequilíbrios ecológicos, e consequências futuras para o próprio ser humano. nesse contexto, notam-se desafios ligados ao trafico de animais selvagens no Brasil. seja pela grande desinformação em paralelo à falta de representatividade da classe defensora dos animais, ou por uma determinada passividade governamental em relação ao tema.   Em primeira análise, convém ressaltar, que à ausência de informações, em conjunto com a má formação socioeducacional dos Brasileiros, é um fator preponderante para à permanência de um sistema de contrabando efetivo no país. uma vez que os governantes atendem aos anseios da maioria da população; e as minorias que são contra o criminosos, quase sempre não tem representatividade  em órgãos do poder executivo, trazendo à tona, a incapacidade da criação de uma rede de informações por parte da maquina pública, para desestruturar o crime organizado e findar com o processo de tortura dos animais.     A lei 5.197 de janeiro de 1967; é categórica ao afirmar que todos os seres vivos do país pertencem ao estado. desta forma, qualquer ação com os animais, seja; contrabando, tortura, prisão e outros, serão considerados atos diretamente contra o estado, e o individuo deve sofrer as punições necessárias. nessa lógica, é notável que a maquina pública não exerce seu papel enquanto agente fornecedora dos direitos mínimos. uma vez que não proporciona o básico nem mesmo aos animais. deixando-os em situações degradantes, como é a maioria dos casos de contrabando no Brasil.   Portanto, é evidente, que há entraves no combate ao comércio ilegal de animais silvestres no país. dessa maneira, é preciso que o estado promova a criação de uma delegacia especial no combate, não apenas ao contrabando, más também no que diz respeito aos maus tratos com os animais. sendo situada em regiões estratégicas e em municípios com mais de trinta mil habitantes. afim de que quadrilhas que faturam milhões com o tráfico. sejam desmontadas. e assim, os bichos tenham o devido cuidado, autonomia e respeito por parte do estado. desta forma, o poder público atuará como um Hércules, libertando os animais das garras do sofrimento no país.