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Enviada em: 22/10/2018

Atualmente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e sociais, que o Brasil enfrenta diversos problemas relacionados ao tráfico ilegal de animais silvestres. São fatores que contribuem para essa problemática, a falta de políticas de fiscalização voltadas ao combate e punição de quem compra e vende animais ilegais. Assim como, a falta de consciência das pessoas que  não denunciam quem trafica e mantém animais silvestre em cativeiros, o que acarreta na morte e extinção de diversas espécies.    Ademais, na Constituição Federal de 1988, diz que é crime o comércio ilegal de animais silvestres. No entanto, o site G1 divulgou que o número de animais retirados da natureza chega a 38 milhões por ano no Brasil. Logo, é notório a ineficácia das políticas de fiscalização, visto que diariamente pessoas compram e vendem animais ilegais em rodovias e feiras livres e simplesmente ficam impunes, pois dificilmente tem fiscalização do Ibama nas cidades, o que favorece o aumento do comércio ilegal e a perca da fauna brasileira.   Outrossim, como disse o filósofo (Goethe) “Nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação.” É inegável a falta de consciência das pessoas que não respeitam que cada animal foi feito para viver em seu habitat natural, não em gaiolas ou cativeiros, sendo expostos a maus tratos e morte. De certo, esse fato ainda é presente no dia a dia, por falta de denuncias que ajudem os órgãos competentes a punir conforme a lei aqueles que fazem mal aos animais e retiram de seu habitat para serem comercializados e aprisionados em caixas, gaiolas e cativeiros.     Diante do exposto, cabe aos Poderes Públicos, junto ao Ibama, criarem novos meios de fiscalização, por meio de tecnologias que mostre os locais com maior índice de comércio ilegal de animais, para que os agentes ajam na apreensão desses animais e punam os responsáveis pela comercialização ilegal. Assim como, a população deve contribuir em não comprar animais ilegais e denunciar quem trafica e mantém animais ilegalmente, com o fim de que cada espécie viva em seu habitat natural.