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Enviada em: 19/03/2019

O filme "Rio" retrata a vida de uma arara azul, que quando filhote foi retirado de seu habbit natural na floresta por contrabandistas e passou a viver em um ambiente doméstico. Apesar de ficção, essa  é uma realidade que aflige muitos animais silvestres que são retirados de seu ambiente para serem vendidos ilegalmente. É preciso de medidas eficientes para extinguir essa prática da sociedade.    De  acordo com o Ibama, cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados todos os anos de seu habitat e nicho ecológico. Esse problema já representa o terceiro lugar no ranking mundial do tráfico. O Brasil, por possuir uma grande diversidade de fauna, é um dos grandes alvos desses atos. Percebe-se que a ineficiências das leis brasileiras, muitas vezes leves e pouco punitivas sobre essas ações, é a principal causa para a continuidade dessas atividades. O que reforça a necessidade de políticas mais competentes.   Além da necessidade de um combate aos contrabandistas, é preciso, também, agir contra a compra ilegal dos animais silvestres. O capitalismo trouxe para a sociedade a necessidade de consumo, que move empresas e visa acima de tudo o lucro. Desta forma, quando adquirir um animal exótico se torna um desejo presente, surge a demanda para atender a esse pedido. Contudo, é preciso uma maior conscientização sobre a importância de adquirir esses animais em lugares regulamentados, em que não há consequências para a biodiversidade.    Fica caro, portanto, a necessidade de um combate a essa pratica. Faz-se necessário que o governo crie um projeto chamado "Animal legal", que vise desestimular a compra de animais ilegalmente. Para isso, será criado um conjunto de ações, como palestras  e discussões dentro das escolas sobre as consequências que o contrabando de animais trás para a biodiversidade do país, e também um aumento  de propagandas que mostrem a realidade cruel vivida por esses animais presos e incentivem a denúncia contra isso.