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Enviada em: 30/03/2019

Thomas Hobbes, filósofo contratualista, afirmou que os cidadãos perdiam parte de seu precioso tempo com a proteção do estado, embora esse não retribuía em igual proporção. Com efeito, a permanente inércia, sobretudo estatal, tem causado um grande mal estar social e com isso questões relacionadas ao comércio ilegal de animais não domesticados e suas possíveis soluções se tornam ainda mais complexas.      Em primeiro plano, é válido destacar que uma dos motivos que colabora para a permanência do problema diz respeito à falta de fiscalização especializada. Segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráficos de Animais Silvestres (RENCTAS) que cerca de trinta e oito milhões são retirados do seu habitat para ser vendidos. Dessa forma, torna-se notório a importância das vistorias pois, caso essa situação progrida os danos provocados ao meio ambiente poderá causar a extinção desses que precisam de defesa.       Ademais, outro fator relevante aponta a maneira que são transportados como elemento indissociável dessa conjuntura, que faz com que esses transportados sofram. Para escaparem de das autoridades, os criminosos colocam esses animais, principalmente as aves, em situações cruéis como caixas apertadas, além de, muitas vezes o uso da tortura como castigo pela a agitação. É implausível, desse modo, que em país regido por leis ainda não haja medidas efetivas que garantam a proteção dos indefesos.         Diante do exposto, é necessário uma ação que minimize esse impasse. É improrrogável, portanto, que a escola, como formadora do cidadão, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) realize atividades educacionais semanais acerca da biopirataria, por meio de debates aberto a todo o público, com a presença de ambientalistas e psicólogos, a fim de mostrar aos alunos e participantes as consequências, além de, a importância de denunciar essas práticas ilegais. Dessa maneira, os acontecimentos no Brasil estariam em conformidade com a teoria de Hobbes e com o que é garantido pela legislação.