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Enviada em: 12/07/2019

Na animação de sucesso “Madagascar” os personagens principais são animais silvestres que vivem ,em cativeiro, no zoológico. Entretanto, lutam para fugir e retornar ao seu habitat natural. Embora seja uma obra cinematográfica, retrata, na realidade a vida de muitas espécies, diante do contrabando e aprisionamento, pela falta de proteção e preservação, ocasionada pelos interesses econômicos e científicos. Fomentando, assim, uma possível extinção e desequilíbrio das cadeias alimentares.        Numa primeira óptica, consoante aos estudos biológicos, existe uma relação mutualista entre as espécie, sendo necessário seu equilíbrio e harmonia. Todavia, tal estabilidade, vêm sendo ameaçada pela caça e contrabando ilegal, devido às falhas nas jurisdições responsáveis pela proteção dos animais. Mesmo que o IBAMA (instituto brasileiro do meio ambiente) garanta proteção a fauna silvestre, na prática, torna-se evidente falta de controle, perante diversas tentativas de capturas e aprisionamentos. Tal descontrole, pode levar espécies, principalmente endêmicas (existente apenas em um determinado território) a total extinção.Tendo como exemplo o Tigre do Cáspio, dizimado devido à caça ilegal.        Num segundo plano, perante as influenciadas do capitalismo, tendo como único objetivo a lucratividade, muitas vezes, assim como no filme “Madagascar” os animais silvestres são tidos como fonte de entretenimento, sem cuidados necessários e estereotipados como “vilões” por terem como instinto de proteção, atacar diante da sensação de vulnerabilidade. Assim, segundo o pensador Luan Tales “O sistema capitalismo é a máquina desumana do humano” desconsiderando a vida e preservação dos selváticos. Além disso, aproveitando-se do tráfico, muitas empresas (farmacêuticas, cosméticas e têxtil) exploram e torturam, em busca de retornos financeiros.        A perpetuação da falta de proteção e preservação dos animais, associadas aos interesses econômicos edificam essa realidade lastimável. Portanto, urge que haja mais rigor nas leis, logo cabe ao poder legislativo - responsável pela aplicação dos regimentos judiciários- em parceria com o IBAMA, fiscalizarem de forma mais rígida, através do investimento em tecnologias para monitoramento das espécies mais procuradas, sendo estas instaladas pelos profissionais de biologia e informática. Além disso, se houver infrações, severas multas devem ser aplicadas, em prol de garantir a perpetuação dos silvestres e restabelecer seu equilíbrio, pois assim como no filme “Madagascar” os animais devem viver em seu habitat natural.