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Enviada em: 25/04/2017

O tráfico de animais silvestres é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira e pode provocar a extinção de diversas espécies a médio e longo prazo. O comércio ilegal ocasiona desequilíbrio ecológico e sofrimento aos animais. Nesse contexto, o comércio ilegal de animais silvestres é um assunto a ser pensado e implementado junto com órgãos fiscalizadores com ações estrategístas.     Em primeira análise, o comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos e outros. O tráfico de animais é configurado pela retirada de animais de seus habitats naturais e destinados à comercialização. Os destinos desses animais são zoológicos, colecionadores, laboratórios ou mortos, como a onça-pintada e jacarés, para terem suas peles ou outras partes do corpo retiradas e vendidas.    Além disso, de acordo com dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aproximadamente 90% dos animais silvestres morrem logo depois de retirados principalmente dos Estados da Bahia, Piauí, Pernambuco e Ceará. Os principais centro consumidores são os de São Paulo e Rio de Janeiro. Micos, papagaios, araras e peixes ornamentais são os mais vendidos. O tráfico dos animais contribui bastante para o desequilíbrio ecológico, havendo uma mudança drástica na cadeia aliementar, além de reduzir a biodiversidade.     Fica claro, portanto, cabe aos seres humanos saberem que os problemas dessa prática atingem também a eles, pois microorganismos presentes nos animais silvestres podem causar surgimento de doenças e sua disseminação entre a população. E não domesticar ou comprar, pois é crime previsto em lei. Além disso, cabe ao governo criar mecanismos mais eficazes de fiscalização contra essas práticas ilícitas. Por fim, cabe a mídia divulgar mais sobre esse assunto e incentivar a denúncia desses casos ilegais.