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Enviada em: 25/04/2017

A vasta natureza brasileira, exaltada desde o século dezesseis na carta de Pero Vaz de Caminha, continua sendo um dos maiores patrimônios nacionais, mas é também o maior alvo do contrabando e das destruições causadas pelo homem. A baixa rigorosidade das leis contra crimes ambientais e a falta de conscientização e preservação por parte da sociedade fazem com que tais atos persistam,e concomitantemente, ameacem a existência das espécies silvestres brasileiras.      Ainda que o governo atue na defesa das áreas biológicas por meio do IBAMA e pelo recente projeto   ARPA , Programa Áreas Protegidas da Amazônia ,  vinculado à organização WWF, a falha legislação faz com que as penalidades aos traficantes de animais sejam brandas á ponto dos mesmos continuarem a biopirataria sem pagarem penas ou multas ,deixando então, o meio ambiente em grande desfalque. Além do mais, o comércio ilegal de animais silvestres traz  danos à parte socioeconômica da nação, uma vez que os grandes lucros dos traficantes, influenciados pelo sistema capitalista, são resultantes das vendas de altos valores á colecionadores particulares e laboratórios farmacêuticos estrangeiros que buscam fazer experimentos com as raras espécies do país.      Apesar da mídia influenciar os cidadãos em diversas partes, a pirataria ainda é um assunto pouco debatido em tal suporte, o que leva as pessoas a darem pouca atenção e relevância ao problema socioambiental. Em meios educacionais, as baixas instruções para combater e conscientizar os cidadãos sobre a importância da natureza e sua preservação são características de uma sociedade despreparada para manter uma paz sustentável entre o meio ambiente e o desenvolvimento humano.      Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. A criação, por parte do MEC, de projetos educacionais vinculados à ONG'S, ministrados por profissionais capacitados, é fundamental para promover uma reeducação desde o meio educacional até o cultural, pois como parafraseava Pitágoras, se educarmos as crianças não será necessário castigar os homens. Ademais, a influência midiática é fundamental, atuando com o engajamento ficcional do assunto em novelas e propagandas. O aumento das penalidades e a criação de ouvidorias onlines para denuncias contra o meio ambiente são, também, medidas precisas por parte do sistema legislativo e judiciário para combater a biopirataria.