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Enviada em: 27/04/2017

O comércio ilegal de animais silvestres é considerada a terceira maior atividade ilícita do mundo. O Brasil, devido a sua rica biodiversidade, é o país alvo das capturas, que acontecem principalmente em regiões pobres do ponto de vista sócio-econômico. Apesar de refutar tal situação, o país enfrenta complicações no combate a este crime, como a dificuldade de identificar o local de aprisionamento dos animais e a tecnológica estrutura de comunicação do tráfico.      A primeira etapa do tráfico de vida selvagem, que se inicia na captura do animal, apresenta-se um tanto quanto difícil de apontar, pois o local onde a espécie é apreendida, não é o mesmo onde foi capturada. Além disso, estas atividades tem movimentação intensa com vários destinos nacionais e internacionais. Após serem capturados, os animais passam pelas mãos de diversos traficantes e posteriormente são vendidos em feiras ilegais, pet shops e até mesmo via internet.     Somado a isso, a estrutura do tráfico conta com equipamentos tecnológicos que permitem a troca constante de informações sobre rotas, animais mais cotados no mercado negro e novas formas de fraude. São usados celulares, computadores para fraudar documentos e a internet para anunciar a venda dos animais, logo as chances de sucesso nas operações criminosas são cada vez maiores.         Desse modo, o combate de animais silvestre ainda se mostra ineficaz e precisa ser aprimorado, através de medidas como a melhora no número e capacitação de agentes e policiais ambientais, por meio de concurso público e treinamento específico e contínuo, e também o aumento de recursos públicos voltados para o controle e monitoramento ambiental, tal como melhorias no compartilhamento, organização e sistematização de dados, que facilitam a comunicação de pesquisas e informações a respeito do tema.