Materiais:
Enviada em: 01/05/2017

O Brasil torna-se alvo da comercialização ilegal de animais porque possui rica biodiversidade.Diante disso, a arara-azul, o macaco-aranha e outras espécies são ameaçadas de extinção. Esse cenário evidencia que as leis atuais ainda não são capazes de zelar pela vida deles e frear a ganância do homem.        Em primeiro lugar, vender animais silvestres só é vantajoso porque há uma grande demanda por eles. Segundo pesquisas, essa atividade clandestina só é menos lucrativa do que o tráfico de drogas e de armas. De fato, ao contrário do que muitos pensam, o principal destino das espécies são colecionadores e o mercado de couros e peles dentro do próprio território brasileiro.        Ademais, a lei não consegue inibir o comércio clandestino. Sabe-se que os criminosos são apreendidos, pagam fiança e estão soltos para encarcerar, dopar e vender os animais novamente. Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), aproximadamente noventa por cento dos animais retirados de seu ambiente natural falecem.     Em suma, o tráfico de animais precisa ser erradicado e a fauna preservada. Para isso, a sociedade poderia criar abaixo-assinados, com intuito de reivindicar ao Legislativo a criação de leis mais severas e instituir tal infração como crime inafiançável. O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, poderia divulgar nas redes sociais vídeos apelativos, visando conscientizar a população que os animais silvestres também sofrem com maus tratos, podem ter micro-organismos causadores de doenças aos seres humanos e por esse motivo não devem ser domesticados. Por fim, o Governo Federal poderia destinar verbas às universidades para o desenvolvimento de tecnologias de identificação das origens das espécies. Quem sabe, assim, os direitos dos animais serão preservados.