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Enviada em: 03/05/2017

O comércio ilegal de animais silvestres, retira a todo ano cerca de milhares de animais, em sua maioria aves como tucanos, araras azuis como também  as onças pintadas. A partir da captura esses animais, eles são praticamente torturados no transporte, em gaiolas super lotadas, com privação de alimento, água até mesmo de ar para respirarem. Segundo o IBAMA, cerca de 90% dos animais capturados, morrem antes mesmo de sua comercialização.         Diante deste cenário, aparentemente incessante, a captura ilegal proporciona o agravamento do risco de extinção de algumas espécies. Pois, mesmo após o resgate dos animais que sofrem contrabando, eles passam por um processo de readaptação. No qual a eles são apresentados fatores de convívio habitual na natureza. Mas nem todos se tornam aptos a retornar ao seu habitat. Desta forma também, restringindo a variabilidade genética intraespecífica.        Para os que estão aptos, mesmo com a adaptação em cativeiro, deve-se ter alguns cuidados na realocação das espécies. Pois se forem colocados em biomas ou habitat diferentes do natural, estes animais podem não se adaptarem e se tornarem animais exóticos, com isso serão presas ou predadores de outras especies de forma não natural. Afetando a comunidade no qual foram inseridas.      Em suma, torna-se evidente, que em primeiro lugar a proteção  pela polícia ambiental, dos ecossistemas e fiscalização constante e sem aviso prévio dos veículos em rotas próximas dos ecossistemas alvos dos traficantes devem ser ampliada. E ocorrer investigações de ponta a ponta das ações dos traficantes para puni-los adequadamente e assim não retornarem á pratica ilegal.          Uma estratégia para auxiliar esta medida seria a aplicação de rastreadores em animais capturados no qual ainda estão percorrendo os caminhos do trafico para assim também rastrear todo o processo. Evitando além do  tráfico em si, a morte prematura dos animais. Bem como aplicar rastreadores nos animais realocados na natureza, para assim garantir a segurança destes animais e dos que convivem com eles. Esta adaptação deve ser feita de modo frequente por biólogos para garantir que estes não prejudiquem o ecossistema, como dito anteriormente. E tudo isso custeado pelo Estado, visto que a fauna e a flora é propriedade do mesmo.