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Enviada em: 05/05/2017

Desde os meados da idade media, o comercio e a domesticação de animais silvestres vem sendo comum entre a sociedade brasileira, porém como sabemos, comum não significa que está correto e nesse contexto muitos animais estão sendo extintos no Brasil e esse é um problema que vem se agravando cada vez mais.       Obviamente retirar um animal de seu habitat não é correto, ainda mais para coloca-lo em situações de risco como, por exemplo, em caixas, onde muitos pássaros são colocados após serem retirados da natureza para serem comercializados, isto é, quando chegam ao seu destino final, pois grande parte acaba morrendo, sejam sufocados, de fome, de sede e etc., nas piores situações possíveis, o que é algo extremamente desumano. Com isso, grande parte não só de pássaros, mas muitos outros animais que são capturados ilegalmente, como macacos e cobras, que podem ser vendidos para a domesticação ou para outros fins ainda piores, estão desaparecendo da fauna e por incrível que pareça acabando simultaneamente com a flora brasileira, desestabilizando  a cadeia alimentar, assim criando um efeito domino, pois uma espécie depende da outra para sobreviver, e certa parte da flora depende de animais para que continuar se propagando, por esses motivos corremos o risco de acabarmos futuramente sem animais e florestas.     Muitas pessoas compram animais sem nem ao menos saber sua procedência, sem saber como esses animais foram retirados da natureza e muito menos que estão alimentando esse crime, e por esse motivo, esse tipo de crime acaba sendo um ciclo sem fim, pois enquanto existir pessoas que compram, existirá também pessoas que querem lucrar com esse comercio extremamente irregular.    Portanto, é preciso resolver o impasse, gerando por meio do Ministério da Justiça (MJ) uma multa mais alta do que a atual para pessoas que vendem e compram ilegalmente esses animais e, por fim, criar uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para desenvolver campanhas e palestras em escolas a respeito do que pode significar adquirir um animal sem saber sua procedência, chamando a atenção dos alunos e de toda comunidade ao redor, afim de, diminuir os consumidores desse tipo de mercado ilegal.