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Enviada em: 04/05/2017

O comércio que mais cresce no mundo   Os animais silvestres que compõem a fauna tanto brasileira como mundial, sofrem muito com o comércio ilegal de suas espécies, alguns países como o Brasil possuem leis, como é o caso dos artigos I, II e III da lei Nº 5197, que proíbe a caça e a venda desses animais, afirmando que eles são propriedade do estado. Além disso, há políticas de conscientização para a população, mas isso só não é o suficiente, pois os números indicam que esse crime cresce cada vez mais, ou seja, se há quem vende, há quem compra.   Mesmo com esses meios, os caçadores não se sentem ameaçados, pois sabem que a lei é branda, já que as pessoas não chegam a ser presas e podem fazer um acordo com o promotor, a não ser que ele seja atuado por porte ilegal de arma, assim a pena pode variar de seis meses a um ano, ou multa. Diante disso, eles invadem florestas e matas destruindo sua flora, capturam os animais independente da sua espécie, como aves, mamíferos, anfíbios e répteis, para depois vende-los no mercado ilegal. Por conta dessas ações, os biólogos dizem que até 2050 podem desaparecer 1 milhão de espécies, incluindo animais do Brasil, como é o caso da arara-azul, lobo-guará, mico-leão-dourado e a onça-pintada, que correm perigo diariamente, pois o que restou de sua população pode desaparecer.   Esse é um problema muito grave, tirar um animal de seu habitat natural, e colocá-lo em jaulas de transporte para outros lugares, correndo risco de morrer por conta das condições precárias, por dinheiro, é totalmente desumano. Mas de uns anos pra cá surgiu outro problema, que está sendo discutido na câmara dos deputados, com base no projeto de lei 6268/16, para que a caça e a venda seja permitida, mas apenas com um plano aprovado por um órgão ambiental. Pois animais como o javali-europeu e o mexilhão-dourado colocam em risco o meio ambiente, já que não possuem predadores naturais.   Ainda há algumas coisas que podem ser feitas para tentar impedir esse comércio, preservando assim a vida de diversos animais. É fundamental que haja uma melhora na fiscalização dessas áreas, e também que as leis sejam revistas, tornando as punições mais severas. Além disso, pode-se investir na ciência, que possui atualmente duas técnicas em andamento, uma é o teste de DNA mitocondrial, que identifica a origem da espécie por meio de seu DNA. E também as barras de DNA, que através de um código, descobre a origem da carne ou do coro dessa determinada espécie.