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Enviada em: 10/05/2017

Além do comércio de animais silvestres ser crime, ele traz malefícios à biodiversidade. Duas das principais formas de combater seria mudar a concepção popular a respeito da fauna e aumentar a fiscalização e punição mais severa aos envolvidos.          Antes de mais nada, o comércio de animais silvestres vêm trazendo prejuízos à natureza, porque causa desequilíbrio ecológico. Segundo a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil, cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats e aproximadamente 90% morrem antes de serem vendidos, onde contribui à extinção dessas espécies e afeta indiretamente outros. Dessa forma, não irão exercer suas funções no ecossistema.          Ainda mais, a tradição e cultura popular de captura e compra de animais ilegais deve mudar, pois observa-se que nas regiões de origem, as pessoas usam o comércio com o propósito apenas como fonte adicional de renda, porém, outras compram  para domesticar, na qual não têm consciência da consequência do tráfico que só existe porque elas adquirem e ainda correm o risco de contrair doenças desconhecidas.         Além disso, a baixa fiscalização e uma sensação de impunidade contribui para esse crime, porque desde as rotas do tráfico até o comércio há pouca vigilância, não só ambiental como também policial, uma vez que, apresentam limitações, como a estrutura insuficiente para atender as demandas, número reduzido de funcionários especializados. E enquanto à punição, quando os criminosos são presos em flagrante, logo depois são liberados por pagarem fiança de baixo valor, na qual não cobre o dano à biodiversidade.        Dessa maneira, é imprescindível mudar a concepção popular em relação à fauna, através de promoção de campanhas específicas de educação ambiental, em espaços públicos, a fim de conscientizar as pessoas, bem como o Estado investir em especialização, aumento dos profissionais envolvidos na fiscalização por meio de concursos públicos e  revisão dos tipos penais da lei, buscando determinar penas mais duras àqueles envolvidos.