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Enviada em: 24/05/2017

O filme animado "Rio" retrata a necessidade de preservação de animais silvestres e o combate ao tráfico de espécies que compõe a fauna brasileira. Com isso, já fora da ficção torna-se cada vez mais recorrentes notícias sobre esse comércio clandestino que chega a movimentar cerca de dois bilhões de dólares a cada ano. Diante disso, observa-se que o tráfico animal se faz presente desde o Período Colonial, pois diversas espécies nativas eram apanhadas de seus nichos ecológicos e transportadas até mesmo para a Europa. Nesse processo, muitas vezes os animais não suportavam a viagem e além disso os que resistiam a esse transporte acabavam morrendo graças a falta de adaptação do novo habitat. Nessa perspectiva, é notória a realidade do massacre que acontece sobre a fauna e flora nacional devido a morte de milhares de animais. Ademais, essa eliminação em massa desencadeia também a quebra de diversos ecossistemas, porque a falta de uma espécie ou a inserção de espécimes exóticas desestruturam o equilíbrio ambiental. Outrossim, existem uma série de causas para essas consequências. Como por exemplo, a compra de animais silvestres sem registro pela população, a falta de uma legislação eficiências que se aplique aos atos criminosos maiores penas e o pouco apoio aos órgãos de fiscalização e criadouros legalizados.  Destarte, medidas são necessárias para combater o comercio clandestino de animais e garantir a continuidade dessas espécies na natureza. Os poderes Legislativo e Judiciários devem promover a criação de leis mais eficazes e a manutenção de centros de reabilitação animal. Desse modo, o IBAMA(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) poderia ampliar as fiscalizações e realizar campanhas de conscientização na sociedade sobre os perigos de animais silvestres provenientes do tráfico. Pois conforme o cofundador de Greenpeace, Paul Atson:" Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente".