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Enviada em: 23/05/2017

As teias alimentares envolvem as diversas relações entre os níveis tróficos e contribuem na manutenção do equilíbrio ecológico.Entretanto,este vem sendo afetado pelo agravamento da comercialização irregular de animais silvestres-sobretudo no Brasil-apesar da existência de várias formas de combatê-la.Tal situação ocorre devido à participação de parte da população e à presença de penas brandas aos responsáveis por isso.Logo,é fundamental alterar esse quadro.      Em primeiro lugar,a lei 5.197 de 1967 proíbe a perseguição,caça e comércio ilegal de espécies que devem viver livres na natureza.Porém,a existência dela e de outras formas de enfrentamento não tem sido suficientes para amenizar esse problema.Isso porque não há fiscalização contínua das principais regiões de risco por parte do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Tecnológicos (IBAMA) e de todas as vias por onde circulam veículos contendo essas espécies.Desse modo,a falta delas na natureza-papagaios,passarinho-interfere no meio do qual foram retirados.     Outros entraves referem-se à compra de animais por muitas pessoas e à presença de punições amenas aos acusados.Nesse caso,tal fato corrobora com a terceira lei de Newton segundo a qual a toda ação corresponde uma reação de mesma direção e sentido contrário,pois os efeitos gerados por esse comportamento são prejudiciais ao meio ambiente.Estes incluem o aumento do número de espécies extintas e impedimento da realização de pesquisas científicas com estas ou descobertas de novas destas.Assim,a biodiversidade é comprometida.       Fica evidente,portanto,que o avanço do tráfico da fauna,principalmente no Brasil,se deve à participação dos brasileiros e à ausência de penas mais severas.Para tanto,cabe ao Ministério do Meio Ambiente solicitar,junto ao Congresso Nacional,a criação de decretos ou emendas à constituição que tornem as prisões mais duradouras e eleve o valor da multas aos acusados a fim de coibir a reincidência dessa prática.Já a Organização das Nações Unidas (ONU) deve realizar companhas educativas nas redes sociais para aumentar as denúncias com ênfase nas penalidades a quem executar tais atos.Assim,esse cenário poderá ser mudado.