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Enviada em: 08/08/2017

A busca pelo lucro e seus prejuízos     Com o crescente pensamento de industrialização e urbanização na sociedade civil decorrentes da ascensão do capitalismo, o meio ambiente vem sofrendo constantes desvalorizações e, de forma consequente, despreocupação quanto à sua disponibilidade de fauna e flora. Nesse contexto, destaca-se o comércio ilegal de animais silvestres e debates vêm ocorrendo a fim de ressaltar a importância de seu combate.       Com efeito, a retirada de espécies nativas para fins comerciais causa impacto direto nas teias alimentares, alterando o equilíbrio ecológico. Sendo assim, tal ato implica, a médio prazo, na morte de espécies e altera o ciclo biológico da fauna e flora local. Tal cenário é resultante da concorrência intensificada por mercados e noção de felicidade vinculada à posse. Segundo Michel Foucault, as relações humanas são marcadas por elementos de disputa e poder.        Ademais, o tráfico de animais é um estímulo à proliferação de doenças e seus vetores, pois, após a perda do habitat natural, várias espécies migram para espaços urbanos. Isso ocorre, por exemplo, nos vetores da doença de Chagas, malária e leishmaniose. Sendo assim, o comércio ilegal de animais pode representar um gasto maior na área de saúde para os cofres públicos. Tendo essa noção, Paul Watson disse que a inteligência é a habilidade para viver em harmonia com o meio ambiente.         Urge, portanto, a adoção de medidas a fim de mitigar as causas do tráfico de animais. No âmbito federal, o Poder Executivo deve, por meio da Polícia Rodoviária e Polícia Ferroviária, intensificar o monitoramento em estradas e demais meios de locomoção, além de desenvolver ações de inteligência. Outrossim, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente deve buscar apoio em Organizações Não Governamentais para a realização de debates e campanhas por meio de panfletos para ampliação do atual cenário às entidades.