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Enviada em: 11/06/2017

De acordo com Paul Watson, cofundador do Greenpeace, inteligência é a capacidade das espécies para viver em harmonia. Tal pensamento, análogo a situação do tráfico de animais no território brasileiro, mostra-se dicotômico, haja vista que o comércio de estirpes residentes da fauna do país é constante. Dessa forma, a problemática imposta torna-se um desafio a ser superado, necessitando de medidas cautelosas.  Em primeiro plano, a pífia fiscalização composta no âmbito mostra-se ineficiente. É indubitável que tal conjuntura implica no beneficiamento do comercio ilegal, uma vez que transcende a facilidade, no que se refere a compra e venda de animais. Comumentemente, torna-se visível em mercados ao ar livre, a presença de animalejos ilícitos, exemplificando a simplicidade imposta. Ainda vale salientar, a ineficiência das leis existentes, no qual, embora a lei de número 5197 proíba a captura e comercialização de alimárias específicas, vê-se sua executividade estagnada. Infere-se portanto, que a melhora da fiscalização e a execução plena do código ambiental, são um caminho viável para a superação do impasse.  Em consequência disso, pode-se observar acentuações nos casos de especies ameaçadas de extinção. É importante pontuar que, as condições impostas a animália comercializada são excessivamente horrendas, assim corroborando com o óbito de inúmeros seres. Além disso, intensifica-se também a interrupção da homeostase de diversos ecossistemas, que convivem com seu ciclo biológico alterado, afetando a vida de díspares espécimes, que em alguns casos, como a cobra e a onça, migram de região de em busca da sobrevivência.  Destarte, vê-se necessário medidas para o epílogo da problemática abordada. Segundo Noan Chonsky, filósofo americano, os estados não são agentes morais, mas as pessoas são. De maneira análoga, é perceptível a importância da sociedade para a suplantação do comercio ilegal. Primordialmente, torna-se viável que o Ministério do Meio Ambiente, promova a utilização da tecnologia no combate as transgressões apresentadas, sendo possível o uso de drones e chips com GPS, para a intensificação na fiscalização. Ademais, o Governo Federal deve investir no modernização e ampliação das guardas ambientais, na qual, tais são responsáveis pela vistoria em mercados e feiras municipais. Sendo todas as soluções financiadas pela Receita Federal. Assim, o país irá encaminhar-se para o fim da utopia da superação do comércio ilícito de animais.