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Enviada em: 20/06/2017

Nos romances indianistas, a forma na qual os índios tratavam a fauna e a flora é explicitada de forma muito positiva. Entretanto, atualmente, o cenário é totalmente ao contrário. A natureza é constantemente agredida, principalmente com o tráfico ilegal de animais silvestres, aumentando assim os riscos de extinção. Dessa forma, torna-se necessário a tomada de medidas para combater esse mal. O Brasil, por ser um país que apresenta uma vasta biodiversidade, é atração para aqueles que buscam lucrar com esse crime. Pesquisas mostram que a rentabilidade financeira desse comércio ilegal é bastante elevada, e por isso, por mais que leis já tenham sido criadas, os indivíduos insistem em continuar a praticar essa agressão. Além disso, é importante destacar que no transporte dos animais, vários deles sofrem maus tratos e alguns chegam a morrer. É válido refletir, também, que esse tipo de ilegalidade existe por causa dos compradores. As aves são o alvo principal, pois elas tornou-se um animal de desejo para os que querem domestica-lá. Porém, os consumidores escolhem não enxergar que ao tirar elas da natureza estão prejudicando todo um ciclo ecológico de predadores e presas, e que, ao força-las sair do seu habitat natural elas sofrem por não estar habituada a viver longe do seu lugar de origem. Martin Luther King disse que ''toda hora é hora de fazer o que é certo'', então, com os meios corretos, aqueles que compram animais traficados deixaram esse hábito ruim. Fica claro, portanto, que novos caminhos para o combater esse crime devem ser tomados. As leis devem ser mais rigorosas, fazendo com que aqueles que caçam animais silvestres sejam presos, ao invés de pagar somente uma multa. O IBAMA deve continuar fazendo apreensões dos animais e dando altas multas para os compradores. A mídia deve lançar campanhas de conscientização  por meio da internet, e as escolas devem ensinar desde cedo que lugar de animal silvestre é no meio ambiente. Assim, o fim do comércio ilegal de animais silvestres será real.