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Enviada em: 10/09/2017

Tráfico de animais silvestres: um problema secular  No limiar do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultivou-se a ideia de que nossos recursos eram infinitos. A exploração da flora e, posteriormente, da fauna brasileira eram vistas como fontes de renda para a colônia portuguesa por meio da política do mercantilismo. Percebe-se, portanto, que a ineficiência das leis e a dificuldade de fiscalização está enraizado à realidade brasileira.   É inegável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Para Saint- John Perse, a democracia exige o exercício da autoridade. Nesse contexto, a morosidade da justiça vai de encontro ao princípio do sociólogo, servindo de salvo conduto aos criminosos. Dessa forma, o reforço à prática da regulamentação de leis rígidas como forma de combate à problemática é extremamente importante.  Ressalta-se também o difícil trabalho de fiscalização. Segundo informações divulgados pelo IBGE, cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados todos os anos de seu Habitat e nicho ecológico. Assim, as ações de bandidos consequentemente intensificam as condições insalubres de vida aos animais e, por sua vez, promove o esvaziamento de florestas.      Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa problemática.Diante disso, a população deve ter papel ativo para a solução desse impasse, denunciando através de vias onlines ou ramais de telefonia. Ademais, o Governo Federal deve dedicar parte da arrecadação da Receita para criar programas de monitoramento por meio de satélites.Por fim, o Legislativo deve criar leis que punam de maneira mais severa os criminosos, tornando esse imbróglio em um crime hediondo.