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Enviada em: 02/08/2017

O tráfico de animais silvestres configura-se como a terceira maior atividade ilegal no mundo, perdendo apenas para o de drogas e o de armas. Sabe-se que tal prática é considerada crime pela legislação ambiental e traz inúmeros prejuízos às espécies existentes, além de fortalecer a criminalidade. Desse modo é indubitável e urgente a luta para combater a problemática nesse século.       O Brasil, por ser um país com enorme biodiversidade em sua fauna, apresenta altíssimos níveis de apreensões relacionadas ao tráfico. Apesar das ações do IBAMA e da Secretaria do Meio Ambiente que pune quem comercialize animais silvestres, a situação ainda persiste e tende a aumentar todos os anos, podendo gerar desequilíbrio entre as espécies e uma possível extinção. Esta situação ocorre porque as pessoas continuam comprando esses animais sem a autorização prévia dos órgãos competentes, no qual gera um aumento abrupto da lucratividade dos traficantes. Muitas pessoas, que adquirem esses animais, desconhecem as leis e não sabem diferenciar os animais domesticados para os que são criados em cativeiro.       Nos últimos anos, segundo o portal de notícias G1, o Governo Federal aliado aos órgãos de proteção ao meio ambiente intensificou, por meio de ações publicitárias, o combate à problemática. Todavia, é notório salientar a falta de iniciativa de diversas alas governamentais e da sociedade civil com a natureza, haja vista que muitos egocêntricos só se preocupam com a economia e com o crescimento de uma nação, além de observarem a criminalidade apenas como algo que tira a vida das pessoas e que prejudica diretamente o ser humano.        Visando aliviar esse contexto alarmante, urge, portanto, uma atuação efetivamente conjunta de todas as esferas governamentais  e ONG`s para intensificar os recursos necessários no combate à causa e promover um maior rigor nas leis ambientais, não só para os infratores, mas para as pessoas que contribuem com tráfico, por meio da compra de animais silvestres. Ademais cabe ao Governo Federal massificar, pelo uso da propaganda, como televisão, internet, "outdoors", carros de som no interior do Brasil e rádio, o prejuízo que essas práticas criminosas podem gerar à fauna  e os tipos de punição para quem descumprir a lei, para que que possa, gradativamente, ser reduzido os índices relacionados ao