No limiar do século XXI, o combate ao comércio ilegal de animais silvestres é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado diversos animais são retirados da natureza. Por outros, traficantes enriquecem cada vez mais. Essa problemática não deve persistir, e para resolver esse fato, medidas públicas e concientização da população são a melhor opção. Segundo dados, mais de 30 milhões de animais são retirados das florestas anualmente, entre eles a maioria são pássaros. Convém lembrar ainda que esse mercado ilegal gera aos traficantes mais de 4 bilhões de reais e aos traficados uma precária condicão de vida. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente o comércio ilegal de animais, haverá quem defenda a compra. Tomando com norte a máxima do autor, para combater o tráfico de animais no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado por seu caráter abarcativo, deverá promover políticas públicas que visem garantir leis mais rígidas para os infratores e por meio dos 3 poderes, deverá garantir, efetivamente, a liberdade dos animais; a escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais que incluam a proteção animal em todos os anos de vida escolar; a mídia, deverá veicular campanhas que incentive a denúcia e a concientização da população a respeito do tráfico de animais. Somente assim, contruir-se - á um Brasil mais protetor.