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Enviada em: 20/07/2017

É notório que, a falta de fiscalização, punição e conscientização por parte dos vendedores e compradores são os principais fatores responsáveis pelo comércio ilegal de animais silvestres. Na medida em que, este é semelhante a lei da oferta e da procura, ou seja, só tem vendedor porque existe comprador, enquanto aqueles são análogos as reações biológicas na ausência de enzimas, isto é, funcionam, mas lentamente.   Segundo reportagem do programa, globo repórter, exibido pela rede globo, o Brasil está entre os países com maiores índices de caça, perseguição e destruição dos animais silvestres, entretanto, existem legislações em vigor que proíbem praticas dessa natureza. Assim, fica evidente a ineficácia das políticas fiscalizatórias e punitivas impostas por essas legislações que visam a coibição dos crimes destes delitos.   Além disso, a falta de conscientização reina, visto que, o sujeito ativo caça, persegue e vende sem nenhuma responsabilidade para com o meio ambiente, causando assim, a extinção de animais silvestres, já o sujeito passivo é o responsável pela compra dos animais e seus derivados, logo, é tão destruidor quanto aquele. Desse modo, forma-se uma rede criminosa de compra e venda de animais.   Portanto, é preciso uma ação participativa do Estado, órgãos ambientais, mídia e ONGs, de forma que, o Estado disponibilize investimentos na construção de bases de fiscalização, aumento do efetivo das polícias ambientais e agentes de fiscalização, como também infraestrutura como viaturas e tecnologias necessárias para acompanhar o desenvolvimento dos animais que corem os maiores riscos de extinção com a finalidade de dar condições de trabalho para que esses órgãos possam trabalhar, fiscalizar e aplicar punição diante do desrespeito as normas vigentes. Ademais, a mídia via rádio e televisão em parceria com ONGs desenvolvam e reproduzam campanhas educativas com o intuito de conscientizar a sociedade que tais praticas são inaceitáveis e criminosas, bem como incentivem a denúncia aos órgãos competentes os casos de desrespeito.