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Enviada em: 20/08/2017

Devido ao crescente desenvolvimento da tecnologia no campo da comunicação, o homem moderno tem muito mais acesso à informação quando o assunto é o direito dos animais. Entretanto, o comércio ilegal de animais é uma realidade persistente, o que é extremamente preocupante. Diante desse impasse, torna-se necessária a análise urgente de suas causas, e os efeitos a longo prazo na sociedade.  Inicialmente, é preciso salientar a falta de pensamento coletivo da sociedade atual como grande agravante para a durabilidade do tráfico de animais. O individualismo, a excessiva preocupação com o lucro e a inconsequência são fraquezas inegavelmente presentes no homem moderno, o que o torna insensível com relação ao sofrimento do bicho envolvido e as consequências disso para o meio ambiente. Desse modo, depara-se com inúmeros casos de extinção de espécies e desequilíbrios na cadeia alimentar, contribuindo para a degradação da natureza, e consequentemente, do próprio homem, que depende dos recursos da mesma.  Há, também, o fato das penas serem relativamente pequenas e a fiscalização escassa, como importantes contribuintes para a permanência desse dilema. De acordo com a legislação brasileira, os crimes contra a fauna tem pena inferior a dois anos de detenção, o que é bem leve diante da gravidade do problema. Conjuntamente com a dificuldade de identificar os criminosos, a situação se agrava cada vez mais.   Torna-se, portanto, imprescindível que medidas sejam tomadas com o intuito de solucionar de vez o problema do comércio ilegal de animais. Seguindo o pensamento Kantiano, a educação transforma o homem, sendo, então, fundamental a presença de palestras e debates conscientizantes nas escolas e universidades. Ademais, o Estado deve aumentar a fiscalização nas áreas onde a fauna é diversificada e abundante, e o Legislativo deve propor uma mudança na Lei, com o intuito de torná-la mais severa, acompanhando a gravidade do crime.