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Enviada em: 31/08/2017

Mula Sem Cabeça, Boto-Cor-De-Rosa e Bumba-Meu-Boi são todos personagens do Folclore Brasileiro, histórias que são passadas de geração para geração. Porém, o comércio ilegal de animais pode impedir que as futuras gerações conheçam estes fora do mundo da ficção. Por isso, é necessário o combate a esse crime que envolve fatores sociais  e econômicos.  Destarte, o comércio ilícito ocorre porque os consumidores  são imunes a qualquer tipo de repreensão por parte das leis, fato que pode ser observado nos artigos da Lei nº 5.197 que punem apenas os caçadores e o comércio. Ou seja, essa fragilidade corrobora com o ato, pois, como Afirmou Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Logo, é valido analisar que o governo deve tomar medidas que responsabilizem os clientes dessas lojas. Ademais, estas não possuem fiscalizações efetivas da Polícia Ambiental e dos Fiscais do IBAMA.  Os animais possuem um papel importante na conservação das florestas, por exemplo, a distribuição de sementes feitas por macacos que as jogam no chão após comer a fruta. Nesse sentido, pesquisas apontam que 50% dos bichos que são recuperados do cativeiro e são levados ao lugar de tratamento não conseguem retornar ao seu habitat. Dado que, nesses locais os recursos não são suficientes, há falta de profissionais e infraestrutura de qualidade.   Portanto, o Governo deve criar leis que punam os consumidores de animais silvestres, como também, fazer campanhas que conscientizem as pessoas a observarem à procedência dos produtos até o comércio antes de comprá-los. Além disso, o Estado deve liberar vagas de concursos públicos para o IBAMA aumentar o quadro de profissionais que atuam como médicos na recuperação dos bichos, e na fiscalização. Outrossim  é esse enviar verbas para melhorar a infraestrutura desses ambientes, com isso, preservando a fauna e flora Brasileira, assim, no futuro será possível  ver a verdadeira forma dos animais expostos no Folclore nacional.