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Enviada em: 29/08/2017

O Brasil, país da biodiversidade, deixa muito a desejar em relação à proteção de suas espécies nativas. Isto se reflete nas leis pouco rigorosas que nosso país institui a favor desses "produtos", e que são facilmente ignoradas pelos traficantes de animais silvestres. Ou seja, as leis atuais que deveriam proteger aquela a quem diariamente recorremos, a natureza, não geram o menor impacto ao mercado ilegal do tráfico.   Segundo o IBAMA, o tráfico se concentra principalmente na região Norte do país. Os animais são escolhidos conforme o grau de raridade, suas cores e, no caso das aves, pelo canto mais melódico. Assim, são transportados de avião, muitas vezes, para outros estados brasileiros, quando não, para o exterior.   Atualmente, um traficante pego em flagrante, é detido, embora não precise ir para a cadeia. Ele precisa assinar alguns termos, e então, é liberado. Na Paraíba, por exemplo, podemos localizar o maior traficante de animais silvestres do Brasil, que já foi detido diversas vezes e até mesmo acusado de extinção de espécies. O mesmo, deve cerca de nove milhões de reais em multa, e embora se negue a pagar, continua livre e controlando o comércio ilegal.    O ideal para combater o tráfico seria uma intervenção nas leis atuais, buscando dificultar a saída daquele que viesse a descumpri-la. Mais do que isso, também é necessário que a população seja alertada dos malefícios à biodiversidade do país, bem como ao nosso próprio dia a dia, visto que os impactos na natureza possuem relação com a nossa saúde e com o nosso futuro.