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Enviada em: 07/09/2017

Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que a fauna e flora da pátria são infinitas. Nesse sentido o homem começou a apropriar-se dos animais silvestres os utilizando como objetos a serem comercializados. Certamente, o desejo exacerbado de domesticação de animais exóticos aliado a falta de recursos para fiscalização ambiental são grandes barreiras que separam a nação da resolução do empasse.    Em primeira análise, cabe pontuar que ao  domesticar ilegalmente animais silvestres a população se torna cúmplice de uma série de irregularidades que afetam diversos ecossistemas.Infelizmente, grande parte da população opta por comprar aves que venham do tráfico, por elas serem mais baratas e menos burocráticas. Por conseguinte, a lista de animais ameaçados de extinção no Brasil fica cada dia mais longa e os domicílios urbanos se tornam sinônimo de zoológicos particulares.    Ademais, convém frisar que o alarmante contexto econômico de crise afeta drasticamente a segurança do meio ambiente. Isto é, no Brasil, a situação política atual passa por uma grave tensão financeira e, para conter gastos, os governantes cortaram os investimentos na fiscalização ambiental, diminuindo as áreas de preservação fazendo com que diversos ecossistemas sofram com esses reflexos.   Portanto, torna-se necessária a tomadas de novas medidas que combatam o comercio ilegal de animais silvestres. Primeiramente, o Ministério do Meio Ambiente, deve realizar campanhas midiáticas que incentivem a população a denunciar e não comprar espécies em lojas ou criadores com atividades não legalizadas pelo IBAMA(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Em seguida, as autoridades governamentais não podem cortar os investimentos na preservação meio ambiente, visto que a comercializam irregular da flora acarreta ao desequilíbrio ambiental. Assim, as autoridades, como medida paliativa, devem diminuir gastos em outras áreas.