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Enviada em: 13/09/2017

O Brasil é um dos países mais diversificados ecologicamente, composto por um rica variedade de plantas, e principalmente animais. Entretanto, nos últimos anos o país vem enfrentando um das principais mazelas ecológicas: a comercialização de animais silvestres. Sobre tal fato, é possível afirmar que a precariedade dos mecanismos de proteção, aliado à falta de medidas a favor da erradicação prejudicam negativamente o combate a problemática em questão.              Em primeiro lugar, é notório que embora hajam leis voltadas aos animais, essas ainda não são eficientes. Prova disso são os casos de comercio ilegal clandestino, em que indivíduos capturam animais da floresta e o levam para o mercado, a fim de obter lucro, o que corrobora para um desequilíbrio total da fauna, um vez que a fiscalização não abrange todos as áreas. Consequentemente, tem crescido os casos de caçadas e criação de animais silvestres, principalmente na Amazônia, uma das região mais diversificadas. Segundo o Instituto  Brasileiro de Geografia Estatística, nas últimas décadas foram descobertos mais de 38 milhões de animais, mantidos ora em cativeiro, ora nas próprias residências particulares.                Além disso, o impasse tem atingido dimensões cada vez mais preocupantes, relativo a falta de harmonia da sociedade no comprometimento a preservação da fauna. Isso significa que muitos cidadãos se colocam no estado de impotência, acreditando que sua atitude não contribuirá para minimização do problema, deixando, muitas da vezes, de agir corretamente, como acontece na compra de animais de estimação proibidos. Sendo assim os riscos de extinção só aumentam,  haja vista que de acordo com o sociólogo Francis Bacon o comportamento do homem é essencialmente "contagioso", ou seja é suscetível a seguir influências, costume e hábitos. Logo, é preciso, mais do que nunca, que as condutas boas sejam transmitidas, minimizando assim o problema.                Fica clara, portanto a necessidade de reverter a dura realidade enfrentada pela preservação dos animais no país. Para isso, é fundamental que o Ministério da Justiça intensifique os meios de fiscalização no que se refere ao cumprimento das leis contra a exploração ilegal da fauna através da criação de uma ouvidoria online capaz de filtrar denúncias, e encaminhá-las aos  órgãos de combate como o Polícia Ambiental. Essa, pode ser concretizada com aplicação de parte dos impostos arrecadados pela Receita Federal. Em consonância o Ministério da Educação deve promover campanhas e palestras educativas incentivando a população a utilizar dos meios de denúncia e combate, essas podem ser divulgadas nos meios de comunicação para atingirem maior número de indivíduos. Quem sabe assim, o Brasil possa ser exemplo a ser seguido por outras nações.