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Enviada em: 23/09/2017

Gigante pela própria natureza           "Para toda ação, há uma reação".  Analogicamente à lei newtoniana, é correto afirmar que o comércio ilegal de animais silvestres pode gerar consequências drásticas para com o meio ambiente. Nesse contexto, é preciso refletir sobre a precária fiscalização que compromete o cambate a esse crime hediondo no cenário nacional e os efeitos ambientais.            "A priori", vale ressaltar que, de acordo com a Legislação Brasileira, é proibido realizar qualquer tipo de ação que comprometa a fauna silvestre. No entanto, apesar de existir uma lei que defenda os animais, ainda existem muito comércio ilegal. Comprova-se isso por meio do dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o qual mostra que são retirados todos os anos cerca de 38 mil animais silvestres de seu habitat e nicho ecológico. Isso se deve à dificuldade de fiscalização, a qual não consegue suprir a extensa área florestal, como por exemplo, a Amazônia. Diante disso, precebe-se a necessidade de mobilização social e governamental para combater essa ação criminosa, que afeta a  nossa habilidade de viver em harmonia com o meio ambiente, como defendia Paul Atson, co-fundador do Greenpeace.          Ademais, convém frisar que a falta de ética ambiental gera efeitos negativos para a a fauna brasileira. Além de colocar os animais em condições insalubres de vida, o comércio ilegal destes serves vivos  corrobora com o esvaziamento das florestas. Isso acontece devido à interrupção de teais alimentares. De acordo com a Ecologia, quando se retira um animal que faz parte de um ciclo denominado cadei a alimentar, pode gerar a extinção de seu respectivo consumidor, o que é um grande impacto no que se refere a um fluxo natural de acontecimento. Dessa forma, vê-se que os efeitos reais são desconhecidos pelos comerciantes ilegais, o que compromete a vida animal silvestre.            Destarte, é imprescíndivel a realização de medidas interventores para diminuir os efeitos gerados desse crime hediondo. Segundo Nelson Mandela, são acões positivas as responsáveis pela mudança do mundo. Assim sendo, é necessária a mobilização pacífica da sociedade, com denúncias telefônicas ou via online, a fim de diminuir e ajudar na fiscalização nacional das áreas florestais. Outrossim, o Governo Federal, com a verba pública arrecadada, deve aumentar o monitoramento por satélites dos locais com maior incidências de casos de tráfico ilegal, o qual geraria a segurança ambiental em lugares de risco iminente. Não obstante, Poder Legislativo deve criar leis que punam de forma mais severa os criminosos, tornando essa problemática um crime intolerável. Decerto, assim, diminuiria a reação ambiental subordinada pelo comércio ilegal no "País gigante pela própria natureza".