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Enviada em: 03/10/2017

Biopirataria brasileira e seu combate       A Amazônia é um dos maiores biomas terrestres que existem no planeta, abrigando milhões de espécies de animais e plantas. Entretanto, devido a busca por desenvolvimento de novos remédios, produtos e técnicas, a fauna e a flora sofrem com a biopirataria. Ou seja, o transporte ilegal de seres vivos dos seus habitats naturais. Portanto, é necessário aprofundar a ação militar nas fronteiras e conscientizar as populações indígenas sobre a biopirataria.            Por causa da enorme extensão territorial brasileira, a falta de defesa em certos pontos facilita a passagem de criminosos. Apesar dos esforços do Exército e da Marinha, a falta de investimentos estatais na área militar não permite o aumento de contingentes e nem mesmo a obtenção de aparelhos que possam auxiliar a vigilância. Além dos fatores econômicos, a densidade da floresta permite diversos caminhos escondidos e também dificulta a observação por satélites. Por isso, é necessário maior presença militar nos rios, principal meio de transporte de animais e de drogas.             Além disso, muitas vezes as populações indígenas auxiliam tais práticas ilícitas. Seja por inocência ou por necessidade de renda, muitos índios, por terem conhecimento da mata e dos animais, facilitam a captura de animais silvestres. Assim, é necessário que o IBAMA e a FUNAI participem de reuniões com as populações indígenas e as conscientizem de sua importância na preservação e no combate a biopirataria.             Portanto, para o combate da biopirataria é necessário a participação mais eficaz dos militares e das populações locais. Sendo assim, os militares devem deslocar parte de suas tropas ociosas para as fronteiras, além de manejarem parte de seus gastos para a obtenção de barcos e para a construção de quarteis na região Norte. Outro agente importante é a população indígena que deve denunciar ações criminosas e não auxiliar estrangeiros a captura de animais e plantas, mas para isso, deve ser conscientizada pelo IBAMA e pela FUNAI.