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Enviada em: 09/10/2017

O tráfico de animais silvestres no Brasil é um problema que persiste, em detrimento à introdução de várias espécies para extinção. Problema intensificado devido à fiscalização vaga e ausência de consciência de parte da população, que adquirem produtos oriundos de tais práticas ilegais. É preciso analisar como esses fatores têm contribuído para o fim de muitas espécies de animais silvestres e como combatê-los.    Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, só no último ano foram movimentados mais de 38 milhões de dólares, por meio do tráfico de animais silvestres, o que torna essa prática a 3° mais lucrativa no mundo, refletindo a causa de o contrabando permanecer crescendo. Tal cenário é intensificado devido a falta de preparação de muito policiais fiscais que, em muitos casos, não fiscalizam de forma efetiva nas fronteiras e matas, nem em frequências adequadas. A população que compra animais sem nota de regularidade, adquirindo a preços baixos, indiretamente, são conivente com o tráfico, contribuindo e incentivando a continuidade do contrabando animal.    Diante disso, a grande biodiversidade do Brasil se torna atrativa para o exercício do comercio ilegal, dificultando o trabalho de fiscais. Só no Brasil, a cada 10 animais capturados 9 morrem na captura ou cativeiro, segundo o IBAMA. Tal situação é preocupante, pois, ao continuar essa intensidade muitas especies sumirão, e todo planeta sentirá as consequência.    Portando, ações são necessárias para minimizar esse quadro precário. É preciso haver fiscalizações mais intensas da Policia Federal, com grande porte de policiais preparados e treinados, assim serão resgatados maior número de animais e, consequentemente, haverá a punição devida desses contrabandistas. ONGs  devem realizar eventos de conscientização e educação a fim de explicar e mostrar a sociedade, os perigos para o planeta de se obter animais  ou produtos oriundos de caça ilegal. Dessa forma haverá gradativo recuo do comercio ilegal e cessará o risco à biodiversidade brasileira.