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Enviada em: 15/10/2017

A colonização do Brasil, período datado a partir de 1500, trouxe consigo o reconhecimento do novo país e, também, muitos problemas ambientais, os quais têm repercussão até o século atual. Nesse sentido, o tráfico de animais silvestres é um grave problema. Primeiro, por contribuir com o fortalecimento do mercado negro e, segundo, por causar a extinção de espécies propriamente brasileiras.       A cultura de massa termo originário da Escola de Frankfurt e criado por Theodor Adorno corrobora que o capitalismo transforma tudo em mercadoria, desde culturas até animais. Nesse sentido, o tráfico de bichos está, notoriamente, presente em nosso cotidiano, porém, de forma implícita. Desse modo, ao promover a venda de animais silvestres por meio de mercados “sujos”, o Brasil é visto, pelos compradores, como um país que sintetiza vidas para vender. Além disso, com a expansão desses mercados, as leis ambientais são, por vezes, distorcidas, assim, ampliando o poder daqueles sobre as florestas.        Ademais, o tráfico de animais é, praticamente, esquecido pela maioria dos brasileiros. Segundo dados oficiais do Governo Federal, cerca de 12 milhões de animais silvestres são comercializados, de forma ilícita, todos os anos. Dessa maneira, contribuindo para a extinção de muitos animais, dentre os quais, a onça-pintada, a arara-azul e a jiboia são as maiores vítimas, correspondendo a cerca de 63% dos casos de tráfico. Nesse sentido, o Brasil confirma a fragilidade que, infelizmente, está presente nos quatro cantos do país.      Portanto, a exploração de animais silvestres para a venda causa a extinção e contribui com a ampliação do mercado negro. Com a finalidade de atenuar os problemas relatados, o Governo Federal deve promover fiscalizações periódicas em áreas de florestas virgem e, também em áreas de preservação ambiental, haja vista que essas são as áreas mais procuradas para efetivar os atos, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo à denúncia desses crimes. Dessa maneira, a biodiversidade brasileira será preservada e os valores das espécies serão expropriados das cédulas do Real para a realidade.