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Enviada em: 15/04/2018

A animação “Rio” retrata a história de uma arara-azul, capturada e vendida ilegalmente para o exterior. Sob esse viés, ressalta-se que o tema abordado pelo filme é uma problemática hodierna, que vai além das telas. Seja pela legislação branda, seja pelo lucro fácil. Nesse sentido, é preciso entender melhor suas causas e consequências para solucionar esse impasse.     É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, o comércio ilegal de animais silvestres ainda permanece ligada a realidade pela penalização branda, que prevê somente de 6 meses a 1 ano de retenção para os contrabandistas.    Outrossim, é preciso mencionar as consequências da captura ilegal desses animais na natureza. É de consenso de cientistas ambientais que isso gera uma alteração na relação interespecíficas das espécies, provocando possíveis extinções. Além disso, segundo Juliana Machado, ativista da causa, a maioria dos animais comercializados são vendidos para serem criados como bichos de estimação.     Com base nos argumentos supracitados, é possível inferir que deve haver a união entre o Estado, ONG´s (Organizações Não Governamentais), mídia e escola. Segundo Kant, as instituições escolares exercem influência sobre o indivíduo. Dessa forma, deve-se adicionar à temática “comércio ilegal de animais silvestres” na matriz curricular, em conformidade com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases). Ademais, ONG´s em parceria com o IBAMA devem elaborar projetos de leis que visam aumentar a punição para os contrabandistas, para então, enviar para o Congresso Nacional. Além disso, devem ser propagados na mídia televisiva e na “Voz do Brasil”, assuntos que orientam a população a não comprar animais sem registro legalizado pelo IBAMA.