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Enviada em: 16/04/2018

Com uma vasta biodiversidade, o Brasil é um dos principais alvos dos traficantes de animais silvestres. Tal fato, faz do comércio ilegal da fauna silvestre a terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. Desse modo, medidas profiláticas, como aumentar o poder de combate a esse crime por conta do IBAMA- Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais- e conscientizar a população de que a compra desses animais só agrava a situação desses animais se fazem necessárias.     A impunidade proporcionada pela falta de capacidade do IBAMA no combate ao tráfico desses animais leva a sua continuidade."O que importa não é a severidade da pena, mas a certeza da punição". Ao se deparar com umas série de animais enjaulados com o destino provavelmente para o tráfico, tudo o que se pode fazer é dar flagrantes, apreender as aves e aplicar a multa .    É importante ressaltar, também, que quem alimenta o tráfico é o consumidor. Comprar uma integrante dessa fauna ilegalmente, assim como a venda, também é crime o que além de proporcionar o sofrimento do animal alimenta ainda mais esse crime devido a sua demanda. Com isso, é importante frisar na importância de se adquirirem animais criados em cativeiro já adaptados ao convívio com humanos e incapazes de voltarem a natureza onde dificilmente iria sobreviver.      Urge, portanto, a necessidade de combater o comércio ilegal da biodiversidade brasileira. Cabe ao Estado implementar normas mais rigorosas que punam de forma mais rigorosa tanto os vendedores quanto os compradores e também em parceria com ONGs implementarem técnicas de inteligência que permitam conhecer a dinâmica desse fenômeno criminoso e identificar os envolvidos. E dessa forma contribuir para a biodiversidade e conservação das espécies.