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Enviada em: 14/04/2018

Um grito de socorro     De acordo com a lei número 5197 do código civil, o tráfico de animais silvestres é de caráter ilícito. Entretanto, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que tal prática é recorrente e gera diversas consequência negativas à biodiversidade e aos biomas brasileiros. Diante disso, deve-se analisar como a insuficiente fiscalização das áreas que sofrem esse crime de atentado à vida e a ganância humana, prejudicam, ainda mais, tal problemática.      A má qualidade da fiscalização desse crime é, de fato, um forte fator que contribui para a ocorrência assídua do comércio ilegal da fauna brasileira. Isso porque, no bioma Amazônico, por exemplo, sua grande área – cerca de 40% do território brasileiro – requer um alto contingente de fiscalizadores. Todavia, devido à negligência das autoridades competentes, tal carência não é suprida. Em decorrência disso, cada vez mais, espécies entram na lista dos animais “ameaçados de extinção”. Provando isso, uma pesquisa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, publicou, recentemente, que mais de 300 animais estão sob risco de extinção e, a maioria destes, encontram-se no estado da Bahia, onde o bioma Amazônico se faz presente.     Atrelado à esse contexto, a ganância humana, influenciada pelo ideal capitalista, amplia o comércio clandestino de animais selvagens. Isso porque, na busca por melhor qualidade de vida a qualquer custo, o homem acaba fazendo de tudo – traficando animais e os prendendo – atitudes essas que vão ao encontro do pensamento Maquiavélico, “o fim justifica os meios”. Não é à toa, então, que o tráfico tem caráter cotidiano e, este, danifica habitualmente a fauna brasileira, haja vista que, o homem capitalista, ultrapassa limites legislativos e fere, até mesmo, a natureza, por uma vida financeiramente melhor.      Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil, o tráfico de animais silvestres é um crime de atentado à vida e a fauna tupiniquim, que deve ser, o mais rápido possível, combatido. Em razão disso, o Ministério do Meio Ambiente deve solicitar, em parceria com o Governo Federal, a necessidade da abertura de vagas para policiais ambientais especialistas na fiscalização dos biomas com fauna ameaçada, para que, com um maior contingente, a tarefa de fiscalizar torne-se mais fácil e, o crime, consequentemente, menor. Além disso, há necessidade da criação de mais reservas ambientais, onde espécies ameaçadas vivam, para impedir o tráfico de animais e incentivar a reprodução destas. Dessa forma, a questão do tráfico de animais silvestres será amenizada, e a fauna brasileira será, assim, preservada.