O combate ao tráfico de animais O comércio ilegal de animais silvestres não é um problema atual, desde o início da colonização portuguesa já existia a exploração da fauna e da flora brasileira. Hodiernamente, tais problemas são uma realidade no país, inúmeros animais são afastados de seus habitats naturais, consequentemente aumentando o risco de extinção das espécies. Isso ocorre devido à falta de leis efetivas dos órgãos necessários. Conforme as leis newtonianas, para toda ação existe uma reação de mesma intensidade e sentido contrário. De forma análoga, essa prática traz uma grande ameaça para o desaparecimento de espécies, em virtude dos animais não estarem em um local adequado para a reprodução. Além dos maus tratos impostos aos bichos pelos traficantes, visto que, são armazenados em gaiolas compartilhadas, sem alimento e espaço para locomoção. Por conseguinte, muitos morrem antes de chegarem ao destino final. Ademais, todos os anos mais de 38 milhões de animais são retirados da natureza ilegalmente, sendo 40% exportados para outros países. Esse dado revela que as leis existentes no Brasil não estão sendo eficientes, favorecendo a ação dos criminosos. Desse modo, há uma grande necessidade da criação de novas leis e uma forma mais eficaz de fiscalização. Contudo, medidas são necessárias para resolver o impasse do tráfico de animais selvagens. Portanto, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente juntamente com a Polícia Federal supervisionem se a legislação está sendo cumprida. O Poder Legislativo precisa elaborar novas leis que punam de forma mais severa essa marginalidade. Segundo Immanuel Kant, " o ser humano é aquilo que a educação faz dele ". Dessa maneira, a Receita Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados em campanhas socioeducativas, para conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação das espécies.