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Enviada em: 16/04/2018

O comércio ilegal de animais silvestres no Brasil é, infelizmente, um assunto muito habitual e popular. O Brasil é um país que possui uma grande diversidade tanto na fauna como na flora, sendo território para várias espécies únicas. Porém, a segurança desses animais ainda é muito frágil, assim como a sua preservação, tornando-os alvos fáceis para o tráfico.        Como dito anteriormente, o Brasil é possuidor de uma fauna muito exótica e diversificada, tornando-a muito desejada pela população brasileira, assim como estrangeira. A proteção e fiscalização das áreas naturais, onde geralmente encontram-se os habitat natural de diversas espécies, é muito fraca e escassa. Traficantes são capazes de rodar até três mil quilômetros transportando animais silvestres sem serem descobertos, enganando a fiscalização nas principais rodovias do país.        Devido a isso, cerca de 12 milhões de animais são capturados e traficados por ano. Ainda existem pesquisas que estimam que essa relação seja pouco abrangedora e ainda um número maior de animais sejam traficados. A falta de fiscalização fica evidente cada vez mais, pois a maior parte de animais ilegais são transportados para a venda interna, com os maiores compradores em São Paulo e Rio de Janeiro. A consequência de um tráfico interno tão movimentado é a ponte para o comércio exterior ilegal.       Portanto, as políticas públicas são mais que necessárias, tanto nas áreas de maior incidência de tráfico, como nas regiões onde são mais comercializados. O governo responsável de cada estado precisa interferir com programas de fiscalização e conscientização de animais silvestres ilegais. Ainda nesse sentido, é de dever do Estado brasileiro reforçar e orientar as organizações de fiscalização e preservação ambiental para que os animais não sejam capturados em seu habitat natural, diminuindo a ameaça à fauna silvestre brasileira.