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Enviada em: 15/04/2018

Desde os tempos coloniais, no século XVI, quando surgiu o interesse português pelo pau-brasil, os recursos naturais brasileiros têm sido explorados, tanto pelo próprio povo brasileiro quanto pelos interesses estrangeiros. E, por conta da ignorância do homem, ocorre um descaso com as consequências que podem ser geradas no meio ambiente. Hodiernamente, o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas. Alem de ser muito lucrativa, existem vários fatores que dificultam sua redução e extinção, como por exemplo,  ignorância de pessoas que residem próximas a áreas florestais       De acordo com a 3a lei de Newton "toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade". Dessa forma, é possível interpretar  a frase de outro ponto de vista, ou seja, se o trafico de animais prevalecer apesar da legislação vigente, podem ocorrer impactos ambientais como o esvaziamento das florestas, além de comprometer a biodiversidade, com a diminuição ou mesmo extinção de diversas espécies, tanto animais quanto vegetais, afetando diretamente na fauna e na flora, o que gera consequências no meio social.       Ademais, esse tráfico é facilitado de diversas formas como por exemplo, o fato do Brasil possuir uma grande área territorial, dificultando a fiscalização de suas fronteiras e fluxos comerciais, por não dispor de leis mais rígidas, e também por ter uma diversidade de espécies diferentes e raras, fazendo com que o destino dos animais silvestres retirados de seus habitats naturais sejam laboratórios de indústrias farmacêuticas, colecionadores e caçadores.       Destarte, fazem-se necessárias medidas preventivas que visem impedir a caça, captura e venda de animais da fauna brasileira. Logo, a promoção de campanhas públicas de conscientização social, para que a população, principalmente a que mora nas regiões com maior incidência de tráfico, tome conhecimento da situação atual e de seus efeitos para que haja uma precaução maior se mostra indispensável. Além disso, um maior investimento em órgãos de fiscalização, como Ibama e Polícia Ambiental também é valido, por conta da extensão do território brasileiro os obstáculos para suas atuações são ampliadas.