Enviada em: 06/05/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais, todavia perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse sentido, no que tange aos novos arranjos familiares no solo nacional vigente, é perceptível que os dogmas conservadores estão intrínsecos na população há séculos. Destarte, urge a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para remodelar a civilização.        Convém frisar, a princípio, que a sociedade está repleta de preconceito com a união de homossexuais. Nesse viés, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal perspectiva, nota-se que a discriminação com casais do mesmo gênero enquadra-se à tese do sociólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito onde os indivíduos manifestam esse comportamento, é irrefutável que irá adotá-lo por virtude da vivência em grupo. A lógica inflexível, por conseguinte, é propagada através de gerações, amplificando o problema.             Outrossim, é pertinente enfatizar a tendência do Poder Legislativo por procederes reacionários. Conforme promulgado na Constituição Federal, apenas será reconhecido '' família'' se os conjúgios forem heterossexuais. À vista desse preceito, identifica-se que o público LGBT depara-se com desafios cotidianamente, pois embora o Órgão Gestor libere esporadicamente adoções de crianças por homossexuais, é inegável que a lei imposta poderia ser reformulada e concebida com mais cautela. Com amparo do Ministério, em suma, o tecido social irá sendo moldado aos poucos.              Em síntese, torna-se evidente a urgência de medidas para reverter esse cenário deplorável. A fim de mitigar o entrave, é mensurável a magnitude da família, em consonância com, a escola na construção ética e intelectual dos jovens, isso deve ocorrer mediante conversas, palestras e peças teatrais que visem contemplar as diferenças sexuais e respeita-las, como apresentando as consequências dos atos preconceituosos, com o fito de mitigar o preconceito e a rejeição com casais homossexuais, para que a nação brasileira disponha de um desenvolvimento ético e respeitador. Em harmonia com a ótica Durkheimiana, portanto, o fato social será gradativamente suplantado no território nacional.