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Enviada em: 16/05/2018

As mudanças no conceito de família        A família é a instituição e o agrupamento humano mais provecto e importante. Nos séculos anteriores, o modelo familiar predominante era o patriarcal, patrimonial e o matrimonial, esses modelos tinham como base o "chefe de família", o líder responsável por todas as decisões tomadas. Essas uniões não eram por afeição e sim por interesses familiares, com o passar do tempo foi criando-se novos conceitos e valores, o que trouxe mudanças na maneira de pensar de muitas pessoas e até mesmo na constituição.       No Brasil, eram considerados casados, perante a lei, homens e mulheres que tivessem registro em cartório, não havia outro meio de constituição familiar. Com a influência da democracia e as mudanças de valores, o legislador constituinte de 1988 positivou aquilo que já era hábito ampliando o conceito de família, essa passou a ser vista como um instrumento de desenvolvimento pessoal de cada indivíduo.         Em maio de 2013, a CNJ publicou a Revolução 175 que passou a garantir a casais homossexuais o direito de casarem-se no civil, proibindo tabeliães e juízes de recusarem  os registros. Com a revolução, em 2014, foram celebrados 3700 casamentos com pessoas do mesmo sexo. Hodiernamente, o conceito de família é visto de maneira plural, tendo modelos como matrimonial, informal, monoparental, além de unipessoal que consiste o bem familiar apenas em uma única pessoa, uma senhora viúva, por exemplo.       Os novos conceitos de família não são menos válidos que os tradicionais, portanto deve-se informar as pessoas para que se tornem mais tolerantes. Para isso, deve-se ter campanhas ligadas ao governo, que com a ajuda de escolas e instituições sociais, além  da mídia, possam mostrar a indivíduos de todas as idades que qualquer agrupamento familiar, que faça bem a seus indivíduos, é válido.