Materiais:
Enviada em: 01/05/2017

As relações familiares evoluíram muito ao longo do tempo, chegando a uma verdadeira diversidade do conceito da família no século XXI. Antigamente, os pais escolhiam com quem a filha iria se casar, construindo um casamento arranjado de modo a obter vantagens; Depois, as pessoas passaram a se casar por livre e espontânea vontade, e agora já existe casamento de pessoas do mesmo sexo. Nesse contexto, houve uma desconstrução dos paradigmas, e as relações familiares passaram a existir de outra forma, além de "pai, mãe e filhos".    Em primeira análise, é possível afirmar que as famílias mudaram ao longo dos séculos. São diferentes dos antigos casamentos baseados na aquisição de poder por parte da aristocracia entre meados dos séculos V e XV; também diferem das visões romantistas propagadas até o século XIX. Os vínculos parentais podem, na contemporaneidade, ser tidos como a principal forma de introduzir indivíduos ao agrupamento social e fazer parte dele como grupo reduzido. Assim, torna-se necessário a percepção de que amor e afeto, não precisam de uniões homem-mulher para existirem; podem existir mesmo em uniões familiares constituídas de padrastos, parentes, cuidadores e casais homoafetivos.      Além disso, fica evidente a necessidade da existência de estatutos que regulamentem de maneira clara os laços familiares existentes no país. Assim como é conhecível a disposição incorreta do "Estatuto da Família" reconhecer direitos humanos que envolvem o tema. Um conjunto de leis que determina como família apenas a união arcaica entre casais se mostra completamente preconceituosa. A negatividade deste conjunto de leis também se acentua na discordância com STF (Supremo Tribunal Federal) que apoia a comunhão entre pessoas do mesmo sexo. Dessa forma, se faz necessária à anulação deste composto institucional, sem restrições de base pré-julgativa à população.      Fica claro, portanto, a fim de conter o avanço do retrocesso do conceito familiar, deve tornar-se efetivo, abandonando conceitos impregnados na mentalidade brasileira, através da tolerância de leis perante o surgimento de novas famílias, com a criação governamental do "Estatuto das Famílias", que implante e promova palestras mensais que permitam a discussão comunitária deste tema por parte da união das diversas famílias brasileiras, construindo, assim, uma sociedade mais fiel aos princípios constitucionais.