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Enviada em: 25/05/2017

Quando falamos em família tradicional, logo pensamos na figura patriarcal e na sua influência, o pai, o responsável pelo sustento da casa. Em seguida temos a mãe, uma excelente dona de casa. Esse tipo de família se tornou ''família modelo'' durante muitas décadas. Mas hoje, a família tradicional vem passando por muitas mudanças e o termo ''patriarcal'' não possui tanta influência como antes.  O crescimento da mulher é o primeiro aspecto a ser observado. A mulher, através do feminismo, vem conquistando o seu lugar na sociedade, ela mesma trabalha, estuda e tem a liberdade de escolher se quer constituir uma família. Graças a essa autonomia, a figura materna não é mais subordinada a figura paterna, ela tem renda própria e pode ser a fonte de sustento da família. Da mesma maneira que a fonte de sustento da casa alternou, aconteceram outras mudanças determinantes. Como a orientação sexual, antes os casais eram heterossexuais, hoje, existe uma grande variedade nesse sentido. Casais lésbicos, bissexuais e gays podem adotar e criar uma família fora dos parâmetros tradicionais, ou seja, não vai existir uma ''família-modelo''. Além disso, o casamento era idealizado, principalmente pelos pais das moças. Hoje, o índice de casamentos decaiu, e o divórcio se tornou algo comum na nossa realidade. É normal ver crianças passando um final de semana com o pai e o outro com a mãe, ou ficar alternando de casa durante a semana. Nesse sentido é possível observar que felizmente as figuras materna e paterna estão se estabilizando em nível de autoridade, responsabilidades e deveres. Apesar das perseguições e preconceitos, os novos casais estão garantindo o seu direito de constituir uma nova família. É preciso que haja conscientização, não apenas através de palestras escolares e conteúdos digitais. É preciso do uso da mídia por meio de propagandas que ilustrem a atual família brasileira, e as mudanças ocorridas durante esse tempo.