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Enviada em: 21/06/2017

Há pouco tempo foi criado o projeto que define o Estatuto da Família, o qual ainda está em votação. Esse, em um de seus artigos define que família é apenas o núcleo social a partir da união de um homem com uma mulher. Instituindo uma visão de algo inútil e não verdadeiro àquelas famílias que fogem dessa definição. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões e soluções para a problemática visto que, família é sinônimo de amor, respeito e harmonia e sendo assim, não precisa de definições institucionais e impositivas.     Atualmente, as sociedades vêm sofrendo grandes mudanças sociais e a definição de família é uma delas. Nesse âmbito, existem casais héteros e homossexuais com filhos, pais e mães solteiras, filhos biológicos e adotivos e ainda aqueles núcleos familiares que não contém filhos. Ou seja, vínculos familiares podem surgir em qualquer lugar, somente é necessário amor, afeto e respeito para que o conjunto seja formado. Além disso, família é o local onde a criação e socialização do indivíduo começa, atuando como mediadora dos principais modelos, influências e culturas.      Incisa nessa lógica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil vivem apenas 49,9% de famílias diferentes do intitulado, padrão revelando o preconceito sobre esses núcleos não tradicionais. Dessa maneira, se o Estatuto for aprovado, as discriminações só irão aumentar. Entretanto, não sendo aprovado só ajudará para que a tolerância aumente e a sociedade cresça com mais respeito ao próximo.     Portanto, se preocupar com o conceito não é o mais importante e sim, com o respeito e a tolerância. Então, as esferas governamentais devem levar às escolas informações sobre esses novos modelos familiares para que desde cedo as pessoas aprendam a respeitar. Precisam criar campanhas midiáticas e na internet com pesquisas mostrando que não importa o tipo de família, mas o amor que tem nela. Necessitam dar apoios igualitários para qualquer forma de grupo familiar, como bolsa família, auxílios escolares, de saúde etc.. Por fim, a população deve mudar de mentalidade e enxergar que novas instituições familiares não são menos válidas que as antigas.